Neste Blog vamos iniciar um "Espaço de Reflexão" que sempre que possível será actualizado com pequenas meditações bíblicas sobre temas o mais directamente possível ligados aos jovens. As reflexões postadas serão feitas por jovens (ou não) reflectindo a sua opinião fundamentada na Bíblia. Não queremos com este espaço dar lugar a debates ou discussões na blogosfera mas que os jovens possam pensar no assunto e meditar sobre ele individualmente.
Inauguramos este espaço com uma reflexão do Ir. Rui Girão (ex-presidente do DJ) baseada num texto do Pr. Jonathan Andrews.
Discoteca igual a "pecado" ou discoteca igual a "local propício ao pecado"?
"É evidente que não podemos encontrar na Bíblia um versículo que proíba frequentar discotecas. Para analisarmos esta questão à luz da palavra de Deus, temos de ver que tipo de actividades e divertimento existem nas discotecas e depois se o padrão de comportamento bíblico condiz ou não com ele.
Não é preciso ir muito longe para compreendermos algo sobre a qualidade do divertimento na discoteca. Jesus, embora falando dos falsos profetas, anunciou um princípio geral quando disse que “pelos seus frutos os conhecereis” (Mateus 7:20).
Não é segredo para ninguém que as discotecas são lugares onde brigas, a droga, prostituição, e bebedeiras são o prato do dia – mesmo que uma boa parte das pessoas não caiam directamente nesses erros – sem falar dos valores morais exemplificados pela maneira de vestir (ou não vestir) de muitas raparigas, o tipo de dança praticadas por muitos, etc. Quase não passa uma semana sem alguma notícia sobre um grave problema social que teve lugar numa discoteca. Mesmo que o crente não participe nestas actividades, não podemos deixar de perguntar: “ Que lugar é esse que tem uma forte tendência para dar origem a práticas impróprias?” Não negamos que essas actividades ocorrem noutros lugares também (ficamos fora das ruas porque as prostitutas e traficantes também andam nelas?), mas as discotecas são lugares que geram naturalmente esses problemas. O próprio ambiente é propício para eles ocorrerem, porque a discoteca é um lugar que apela fortemente para desejos errados da “carne”.
Em contraste com esse ambiente, encontramos um padrão bastante diferente na palavra de Deus: “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assente na roda dos escarnecedores, antes tem o seu prazer na lei do senhor…” (Salmo1:1-2). O crente quando entra na discoteca com o propósito de ali se divertir deixa as suas defesas espirituais para trás para entrar no mundo dos “ímpios”, “escarnecedores” (Não acreditam? Tentem falar de Cristo ali!) e dos “pecadores”. A discoteca não é uma zona desmilitarizada como a escola, um café ou uma casa, as armas de Cristo tem de ficar á porta da discoteca, mas o inimigo fica com as dele. Mesmo quando o crente procura uma discoteca mais pacífica, com “boa” fama, e resolve não comprometer os seus valores cristãos, ele vê esses valores constantemente desafiados ali. Creio que é seguro dizer que mais cedo ou mais tarde, ele começa a ceder às exigências do ambiente.
Sem dúvida que não podemos fugir da maldade do mundo e devemos, à semelhança do próprio Jesus, criar amizade com os que não conhecem Cristo sempre que seja possível sem comprometer o compromisso com Jesus. Porque se entrarmos na fossa para ali brincarmos com os outros, vamos sair dali tão sujos como eles."
"É evidente que não podemos encontrar na Bíblia um versículo que proíba frequentar discotecas. Para analisarmos esta questão à luz da palavra de Deus, temos de ver que tipo de actividades e divertimento existem nas discotecas e depois se o padrão de comportamento bíblico condiz ou não com ele.
Não é preciso ir muito longe para compreendermos algo sobre a qualidade do divertimento na discoteca. Jesus, embora falando dos falsos profetas, anunciou um princípio geral quando disse que “pelos seus frutos os conhecereis” (Mateus 7:20).
Não é segredo para ninguém que as discotecas são lugares onde brigas, a droga, prostituição, e bebedeiras são o prato do dia – mesmo que uma boa parte das pessoas não caiam directamente nesses erros – sem falar dos valores morais exemplificados pela maneira de vestir (ou não vestir) de muitas raparigas, o tipo de dança praticadas por muitos, etc. Quase não passa uma semana sem alguma notícia sobre um grave problema social que teve lugar numa discoteca. Mesmo que o crente não participe nestas actividades, não podemos deixar de perguntar: “ Que lugar é esse que tem uma forte tendência para dar origem a práticas impróprias?” Não negamos que essas actividades ocorrem noutros lugares também (ficamos fora das ruas porque as prostitutas e traficantes também andam nelas?), mas as discotecas são lugares que geram naturalmente esses problemas. O próprio ambiente é propício para eles ocorrerem, porque a discoteca é um lugar que apela fortemente para desejos errados da “carne”.
Em contraste com esse ambiente, encontramos um padrão bastante diferente na palavra de Deus: “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assente na roda dos escarnecedores, antes tem o seu prazer na lei do senhor…” (Salmo1:1-2). O crente quando entra na discoteca com o propósito de ali se divertir deixa as suas defesas espirituais para trás para entrar no mundo dos “ímpios”, “escarnecedores” (Não acreditam? Tentem falar de Cristo ali!) e dos “pecadores”. A discoteca não é uma zona desmilitarizada como a escola, um café ou uma casa, as armas de Cristo tem de ficar á porta da discoteca, mas o inimigo fica com as dele. Mesmo quando o crente procura uma discoteca mais pacífica, com “boa” fama, e resolve não comprometer os seus valores cristãos, ele vê esses valores constantemente desafiados ali. Creio que é seguro dizer que mais cedo ou mais tarde, ele começa a ceder às exigências do ambiente.
Sem dúvida que não podemos fugir da maldade do mundo e devemos, à semelhança do próprio Jesus, criar amizade com os que não conhecem Cristo sempre que seja possível sem comprometer o compromisso com Jesus. Porque se entrarmos na fossa para ali brincarmos com os outros, vamos sair dali tão sujos como eles."
Reflexão por: Ir. Rui Girão
com adaptação de um texto do Pr. Jonathan Andrews
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